segunda-feira, 4 de junho de 2012

Dubai

Nossa visita à Dubai foi super rápida, mas suficiente para conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Na verdade, Dubai foi a nossa conexão na ida e na volta da nossa viagem ao Egito. Dubai é a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos. A cidade é toda grandiosa, com amplas avenidas, o maior prédio do mundo, o maior shopping center do mundo (com mais de 1200 lojas!) e o maior aeroporto do mundo. E é tudo muito lindo, parece uma cidade modelo, tudo muito fora da realidade. Na ida, como o tempo era curto (chegamos no final da tarde e iríamos embarcar para Cairo na manhã seguinte), optamos por fazer um city tour noturno. Começamos visitando o interior do Hotel Atlantis. No começo a gente não tava entendendo muito bem porque o guia nos mandou entrar no hotel, mas seguindo pelos corredores, demos de cara com um enorme aquário, bem no meio do vão central!! Era vidro de aquário, coluna, vidro de aquário, coluna ...
Enjoy your flight with Emirates!


Bruno e Mítila no Aeroporto de Dubai - que mais parece um Shopping
Bruno e Thiago, se entretendo com o aquário do Hotel Atlantis


Vista externa do Hotel Atlantis
Também visitamos o Burj Khalifa, com seus 828 metros de altura! E agora vem uma dica muito importante: quando você for à Dubai, compre ANTECIPADAMENTE o ingresso para subir no prédio mais alto do mundo. Isso porque a gente resolveu deixar para última hora e chegando lá, é claro, não tinham mais vagas. Ficamos admirando ele (iluminado, porque era de noite) do chão mesmo. Outra visita que merece destaque foi ao famoso hotel Burj El Arab (um dos mais caros do mundo).

Thiago e Biange, com o Burj Khalifa ao fundo (pois é, as fotos noturnas ficaram horríveis)
Mais uma foto noturna perfeita (Rá!), com o pessoal e o Burj El Arab ao fundo
No shopping, a gente resolveu se separar (os três casais) para poder facilitar o passeio. E foi muito engraçado, porque no final de 2 horas a gente se encontrou no ponto combinado e nem parecia que a gente tinha estado no mesmo lugar. O shopping é tão grande que cada casal acabou conhecendo um canto diferente. Uma das atrações do Dubai Mall, é o Show das Águas e Luzes Dançantes, que foi cancelado bem nesse dia, por causa do vento forte (imagina como a gente ficou feliz!). Nesse mesmo dia, a gente andou de metrô (o maior metrô do mundo - brincadeirinha, eheh) que é super rápido e tem um sistema todo automatizado (eu - Biange - fiquei bem nervosa quando falaram que não tinha maquinista).

Biange e Thiago no Dubai Mall

As três mulheres no metrô de Dubai


Egito - Hurghada

Depois de ter passeado bastante pela capital do Egito, fomos até Hurghada de avião. A viagem durou uns 50 minutos (de ônibus, embora fosse umas 5 vezes mais barato, durava umas 6 horas). Voamos pela Egyptair, a única companhia aérea para vôos domésticos do Egito. O avião era bem pequeno, com apenas duas poltronas de cada lado do corredor, mas o vôo foi bastante tranquilo e logo chegamos em Hurghada (onde ficamos durante uma semana). Chegando no aeroporto, procuramos uma van-taxi para irmos ao Resort. Ficamos no Beach Albatros Resort, em uma avenida com uns cinco resorts da rede Albatros, além de outros resorts. A cidade de Hurghada é destino, principalmente, de mergulhadores, que aproveitam as águas cristalinas do Mar Vermelho para visualizar recifes, corais, algas marinhas e peixes. Em Hurghada tem muitos Russos, que gostam muito de mergulho e aproveitam o baixo custo do mergulho no litoral Egípcio. A gente viajou no inverno e nem aproveitou as piscinas do resort (embora a Biange, o Thiago e o Bruno tenham se aventurado em um mergulho no Mar Vermelho), mas elas sempre estavam cheia de Russos, que não sentiam frio algum (também pudera, nessa época o inverno Russo registrava 30 graus negativos!). Então para eles, aqueles 10 graus significavam praticamente verão! 
Vista aérea de Hurghada

Thiago e Biange antes de embarcar

Beach Albatros Resort




Restaurante principal do resort, onde era servida a maioria das refeições
Essa semana em Hurghada foi de total descanso. Passávamos os dias pegando sol e comendo muito (o resort contava com o sistema "all inclusive") e à noite sempre tinham shows noturnos com animadores. Também conhecemos o centro de Hurghada e um shopping que tinha na avenida de resorts. Além disso, ainda fizemos dois passeios. Um deles foi um passeio em um submarino (yellow submarine - pior que era amarelo mesmo!). Na parte de cima a gente fica sentado em cadeiras giratórias, para observar o Mar Vermelho. Depois a gente desce e observa o fundo do mar através de janelas. Tudo a 25 metros de profundidade. Foi muito bacana ver os corais e peixinhos lá de baixo...

Mami, Papi e o Mar Vermelho
Pessoal esperando um dos shows noturnos (cadê a Mítila?? eheheh)
Nosso "yellow submarine" - na parte de cima




Parte interna do submarino, com os telões para observar o fundo do Mar
Corais e peixinhos, vistos do submarino

Cor LINDA do Mar Vermelho, vista do Submarino
O outro passeio que fizemos em Hurghada, foi o "Safári no Deserto". Fomos de van até uma área desértica, e começamos o passeio nos preparando para o dia. Os guias nos ajudaram a amarrar lenços (a gente não tinha entendido o porquê até sentir o vento - e a areia - no rosto durante os passeios). A primeira experiência do dia foi andar de camelo. Dá um pouco de medo ao subir e ao sair do camelo. Ele tem que se ajoelhar para facilitar o nosso trabalho, mas como ele é muito alto, acaba não dando tanta estabilidade. Mesmo assim foi demais!!! Depois a gente dirigiu buggys pelas areias, fazendo rodízios entre os "motoristas". Também andamos de quadriciclos (cada um com o seu). Foi muuuito divertido!

Como tudo começou ...




Passeio de Camelo
3, 2, 1 e ...
Aceleraaaaa!
Nos quadricilos, antes de dar a partida

Depois a gente seguiu de caminhonete para uma "vila de beduínos". Eu ponho em aspas porque com certeza a vila visitada é coisa para turista ver, mas apesar de saber disso, dá de ter uma noção de como esse povo do deserto vive.
E eis que na metade do caminho ... um dos pneus fura (uma diversão a mais!)

Tomando chá na "vila"
E essa foi a semana que a gente passou em Hurghada. Se ficou faltando alguma informação, é só pedir por comentário que a gente responde! E até o próximo post ...

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Egito - Cairo (3º dia)

No último dia de Cairo (snif) fomos para o centro da cidade. Começamos pelo Museu do Cairo, que fica na frente da praça Tahir (onde aconteceram as revoltas políticas em 2011). O Museu contém milhares de relíquias do Egito Antigo, como sarcófagos, estátuas, colunas e artefatos. Lá não é possível entrar com máquinas fotográficas, então fotos, somente na parte externa do Museu. Lá fora eles tem um guarda-volumes (pago) onde a gente pode deixar a máquina. A gente visitou o Museu com nosso guia Sherif e ele foi explicando as peças mais importantes do lugar. Ficamos umas 3 horas lá dentro. O Museu é muito grande, mas dá um pouco de dó ver tão pouca estrutura abrigando peças que chegam a ter 3, 4 mil anos! A parte que todo mundo mais gostou foi a salinha com os objetos referentes ao Rei Tutankamon, como seu sarcófago e sua máscara mortuária, feita com 11 quilos de ouro maciço. A sala de múmias tem um ingresso pago à parte, mas mesmo assim a gente entrou lá. É uma sala meio mal organizada, onde as (12 ou 13) múmias ficam deitadas e protegidas com vidros. A múmia mais conhecida é a do Ramsés II. Elas são super bem conservadas, dá de ver até a unha do pé! Emocionante ...
Mítila na frente do Museu do Cairo
Depois a gente foi almoçar bem perto do Bazar Khan El Kalili. O Sherif nos indicou o GAD, que é uma espécie de rede de fast food árabe (que depois a gente acabou encontrando também no centro de Hurghada). Comemos sanduíches e tomamos refrigerante 7 Up. Eles fizeram os sanduíches com as mãos (sem luvas), o que lá é bastante comum, mas a gente estranha pra caramba. Eu (Biange) fui a única que gostei do lanche. Não sei se a carne do sanduíche deles tava ruim, mas como eu não como carne, optei por um sanduíche de falafel, que eu achei maravilhoso (falafel = bolinho de grão de bico).
Nosso almoço, no GAD

Nosso papi admirando o carneiro assado
Chegamos ao Bazar Khan El Kalili bem na hora da oração do meio-dia (os muçulmanos rezam, em geral, cinco vezes por dia, mas a reza do meio-dia é a que mais agrega os fiéis nas mesquitas). Tinha uma mesquita bem do lado do bazar, e ela estava cheia, além de vários homens na rua (as mulheres rezam em um lugar separado na mesquita), todos virados para Meca (cidade sagrada dos Muçulmanos). Inclusive os vendedores das lojas do bazar, que nesse momento de oração, estenderam seus tapetes e participaram da reza (acompanhando pelo som dos alto falantes). Ficamos andando por ali, aguardando o final do sermão. Quando acabou, começamos a passear pelas lojas. O bazar tem mais de mil anos e é composto de ruelas com várias lojinhas cheias de souvenirs, roupas, temperos e outros. Os vendedores são muito insistentes e querem vender a qualquer custo. O primeiro preço é quase sempre o dobro ou o triplo do valor real. Eu quis comprar três lenços de pescoço e fiquei quase meia hora tentando negociar. Foi até engraçado. Ele deu o “preço final” e eu tentava sair da loja porque não tava satisfeita com o valor, mas ele me puxava e falava “com back mai freind”. No final de tudo ele aceitou vender pelo preço que eu queria pagar. Outra coisa engraçada é que a gente passa e eles ficam tentando adivinhar a nacionalidade. No nosso caso (todo mundo bem branquelo, exceto meu marido – Thiago) eles saíam chutando os países da Europa – Espanhol? Italian? French? Inclusive, a gente riu a viagem toda sobre os Egípcios acharem que o Thiago era Egípcio. Tentavam falar Árabe com ele e tudo, muito engraçado!!!

Homens rezando
Reza na Mesquita, ao lado do Bazar Khan el Kalili
Pessoal no Bazar
Bazar Khan el Kalili
Centro de Cairo, em um dia de folga
Por fim, fomos na Mesquita de Mohammed Ali, localizada na Cidadela de Saladin (construída no século 12, no centro de Cairo). A mesquita é uma das mais lindas que a gente viu (o Egito é cheio de mesquitas). Ela funciona mais como uma atração turística. Quase não são realizados sermões lá. E do jardim, a gente tem uma vista panorâmica da cidade de Cairo. Pra entrar no interior da cúpula central, a gente teve que tirar os sapatos. Quando a gente tava lá dentro, a gente encheu o Sherif (nosso guia) de perguntas sobre mulher e religião (ele é muçulmano). Daí uma hora ele deu uma saidinha (ele sempre dava umas saidinhas, ou pra rezar, ou pra fumar cigarro). E então, em uns 5 minutos, ele volta com três livrinhos (em Português!!!) de presente pra gente sobre o Islã e sobre a Mulher Muçulmana (até hoje a gente não sabe como ele conseguiu tão rápido aqueles livrinhos, mas amamos o presente!).

Mesquita de Mohammed Ali
Pessoal na entrada da Cidadela
Biange no centro do interior da Mesquita
Biange e Mítila com o guia Sherif e os 3 livros que ganhamos de presente
Vista da cidade de Cairo
De noite fomos jantar em um cruzeiro pelo rio Nilo, com direito à dança do ventre e música Árabe. Foi lindo!!!
Na entrada do Passeio noturno pelo Nilo
Saladinha do Buffet
Janta do pessoal
Prato vegetariano
Banda de músicos Árabes e dançarina Ucraniana (linda!)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Alexandria - Egito

No terceiro dia de Egito, partimos rumo à Alexandria, cidade situada no litoral norte do Egito, banhada pelo Mar Mediterrâneo. Foram 2 horas de viagem (partindo de Cairo), em uma estrada relativamente boa, com areias de deserto de um lado e areias de deserto do outro. Quando já estávamos chegando, passamos por um pedaço "alagado" da estrada, porque tinha chovido muito. Foi tragicômico! Alexandria é a cidade onde mais chove em todo o Egito. Ela foi fundada por Alexandre, o Grande, e foi uma das maiores cidades do mundo helênico. Chegando lá, fomos direto no sítio arqueológico da cidade, onde fica a Coluna de Pompeu, que nos impressionou muito. A Coluna de Pompeu tem 30 metros de altura e cerca de 285 toneladas e foi construída com uma única pedra de granito vermelho da região de Asswan (que fica a mais de 800 quilômetros de Alexandria!). Como foi transportada e erguida? Pois é ... não se sabe!


Estrada "alagada"... Rumo à Alexandria
Entrada de Alexandria
Centro da cidade em um dia de chuva
Coluna de Pompeu
Depois a gente foi no Forte de Quait-Bay, que foi construído no século XV, exatamente no mesmo lugar onde existia o Farol de Alexandria (uma das maravilhas do Mundo Antigo).  O Forte parece um castelo e permite a visitação. A vista de lá é muito bonita. Depois de ir no Forte a gente foi almoçar em um Restaurante, de frente para o Mediterrâneo. O pessoal comeu peixe com lula e camarão. Eles adoraram! Eu (Biange, câmbio!) pedi um prato vegetariano, mas não gostei muito. O molho da massinha parecia daqueles prontos, de lata e as verduras estavam muito cruas. O que salvou o dia foram uns molhinhos maravilhosos servidos na mesa com pão egípcio (semelhante ao pão sírio). Era um melhor que o outro e eu acabei me empaturrando com pães e molhos. Depois a gente visitou também a Biblioteca nova de Alexandria (inaugurada em 2002 sob inspiração da antiga Biblioteca de Alexandria - a maior do mundo antigo). O governo Egípcio fez uma espécie de concurso de arquitetura para criar o design da nova Biblioteca e quem ganhou foi um escritório de arquitetura Norueguês, que a construiu com perfeição. A Biblioteca é enorme e lindíssima. Lá dentro pudemos ver vários jovens (alguns, estudantes da Universidade de Alexandria - que fica ao lado da biblioteca) sentados na mesa, lendo e estudando. Foi muito bacana!

Forte de Alexandria

Nós no Forte
Vista do Forte
Almoço do pessoal: Arroz temperado, peixe, lula e camarão

Prato vegetariano da Biange

Biblioteca de Alexandria

Bbilbioteca (de novo, de novo)
  
Jovens estudando na Biblioteca